Operação Corno Manso
A democracia brasileira através do voto, é semelhante, bastante parecida com os cornos mansos; sim àqueles que o Ricardão é do fundo da cozinha do estúpido traído.
A megera, FdP do eleitor sabe que o esperto do candidato quer apenas poder, enriquecer a família, regalias, comer, beber, moradia e viajar de graça à custa da miséria; e ele vai e chancela, carimba o passaporte do oportunista.
Ao tomar conhecimento daquilo que já é sabido, a porcaria do assinante/eleitor, deita choração e reclamação do legitimado por ele.
Como não bastasse, repete o ato de cornagem sofrido. E o garanhão só comendo pelas beiradas, pelos cantos, debaixo e em cima da mesa; sentado na cadeira, no elevador, nos banheiros, pendurado no ventilador, traçando o que não é seu por direito; enquanto o corno olha a safadeza e quando não aplaude, culpa Deus e o diabo.
O Corno manso rosna, esbraveja, cai pra direita, pra esquerda; cita Marx, Bacon, o frankfurtiano Haddad, Montesquieu e outros, mas tá só tomando chifre no rabo. Passado o fogo de palha, dá uma abanada no maldito e sossega. 4 anos de estupro passa rápido. O que é um chifre à mais para um bufante arrombado?
O detalhe é que vivendo em sociedade, eu que não sou casado, nem tenho e nem pretendo domiciliar uma mulher, pelo efeito cascata, torno-me corno, igual o efeito de dominó em pé caíndo.
No meu caso, tomo na tarraqueta e saio cantado feito galinha. Assumo: sou um corno alegre, porém não omisso. Cheguei a conclusão que é melhor ser ouvido em um sistema opressor, que ser fodido pelas leis de uma democracia safada, omissa, pelas leis do silêncio do cala-te-boca assistencial; como a muito tempo fazem em terras Brasilis. País esplendido, soberbo, único, habitado por porcarias.