Festa da vida
Para que a festa da vida não seja interrompida precocemente, na caminhada cristã, o cultivo do amor, da alegria e da união se faz necessário. O amor é o diferencial cristão. É ele quem dá sentido às nossas ações. O amor é o elemento essencial de nossa jornada. Ele está no início e no fim do nosso agir. Ele é a base que nos sustenta. Sem amor de nada vale o bem que praticamos. Para falar a verdade, o amor é a resposta mais perfeita que podemos dar Àquele que nos amou por primeiro e deu a vida pela nossa salvação. O Amor, neste caso, é concreto e próprio. Ele não se limita a um palavrório infinito. Antes, é uma atitude e um jeito de ser assumidos diante da existência. Ele é doação total, livre e gratuita de si mesmo. Onde há amor, ainda que a morte queira fustigar com seu aguilhão, a vida sempre resplandece e ressuscita.
Por sua vez, a alegria é o antídoto contra o desânimo. Ela dá sabor à vida. A sua fonte não está nas circunstâncias que vivemos ou passamos. A alegria cristã reside na certeza de não estarmos sós na caminhada. Ela procede do Senhor no qual depositamos a nossa esperança. A alegria é fruto do casamento, da aliança, estabelecida entre Deus e a humanidade. Jesus é a causa de nossa alegria. Por isso, por maiores que sejam nossos desafios e provações, nada tem força para roubar a nossa alegria.
Por fim, vem a união. Se é verdade que sozinhos chegamos mais depressa, unidos chegamos mais longe e somos mais fortes. Ninguém é uma ilha. Ninguém se salva sozinho. É por meio da partilha dos dons e talentos que fazemos e vemos o Reino de Deus acontecer. O outro me ajuda e desafia a ser melhor. A união realizada no amor e na alegria é o sinal mais eloquente, nos dias de hoje, da presença de Deus em nosso meio.