O aguilhão da morte
Devido dúvidas geradas pelos leitores, com relação ao texto Até quando?, resolvi fazer essa réplica . Na realidade o texto não está incompleto, apenas foi escrito de forma enigmática, na expectativa que os meus queridos leitores conseguissem descobrir a que tema eu estava me referindo.
No texto eu estava fazendo uma alusão à morte, começa da seguinte forma: “Por que me persegues? Vives a me rodear, nefasta é a sua presença”. A morte deveria ser encarada de forma natural, pois afinal de contas, não é fim da linha, apenas uma transição para o além-mundo. Mas a impressão que tenho, que enquanto vivemos, somos tenazmente assediados por ela, e a qualquer momento ela pode bater na nossa porta, e essa sensação é simplesmente nefasta.
E o texto vai prosseguindo: “Até quando te suportarei?, mesmo se eu quisesse, infelizmente seria impossível, desvencilhar-me de ti”. Geralmente quando temos um desafeto, ou temos algo que nos incomoda, a tendência é mandarmos para Casa do chapéu. Queremos que todo incômodo, fique bem distante. Bem que se tivesse um jeito, agiríamos da mesma forma, com relação à dona Morte, todavia infelizmente, com exceção de Elias e Enoque, toda a humanidade terá essa experiência desagradável com ela.
E a última parte diz o seguinte: “Quanto mais prossigo na jornada da vida, o imaginário deixa de existir, e a realidade vai tomando forma, oh paradoxo cruel”. Quando somos jovens, a morte é uma realidade para os outros, todos estão suscetíveis a morrer, menos a gente. A morte é apenas algo que fica no nosso imaginário, no nosso consciente, mas à medida que vamos envelhecendo, passamos a observar, que a Dona Sombria é uma realidade, e que em qualquer momento ela pode nos visitar. Infelizmente a jornada da vida é um cruel paradoxo, onde quanto mais vivemos, mais caminhamos em direção da morte. Foi apenas essa a intenção que tive ao escrever o texto, mostrar como a morte e o seu aguilhão vive a nos importunar. Isso era para servir de consolo, pois afinal de contas, com a morte vamos de encontro a tão sonhada Glória, que também não deixa de ser um grande paradoxo, pois com toda a sua grandiosidade, ninguém quer morrer para ir desfrutar do Paraíso Celestial.
Devido dúvidas geradas pelos leitores, com relação ao texto Até quando?, resolvi fazer essa réplica . Na realidade o texto não está incompleto, apenas foi escrito de forma enigmática, na expectativa que os meus queridos leitores conseguissem descobrir a que tema eu estava me referindo.
No texto eu estava fazendo uma alusão à morte, começa da seguinte forma: “Por que me persegues? Vives a me rodear, nefasta é a sua presença”. A morte deveria ser encarada de forma natural, pois afinal de contas, não é fim da linha, apenas uma transição para o além-mundo. Mas a impressão que tenho, que enquanto vivemos, somos tenazmente assediados por ela, e a qualquer momento ela pode bater na nossa porta, e essa sensação é simplesmente nefasta.
E o texto vai prosseguindo: “Até quando te suportarei?, mesmo se eu quisesse, infelizmente seria impossível, desvencilhar-me de ti”. Geralmente quando temos um desafeto, ou temos algo que nos incomoda, a tendência é mandarmos para Casa do chapéu. Queremos que todo incômodo, fique bem distante. Bem que se tivesse um jeito, agiríamos da mesma forma, com relação à dona Morte, todavia infelizmente, com exceção de Elias e Enoque, toda a humanidade terá essa experiência desagradável com ela.
E a última parte diz o seguinte: “Quanto mais prossigo na jornada da vida, o imaginário deixa de existir, e a realidade vai tomando forma, oh paradoxo cruel”. Quando somos jovens, a morte é uma realidade para os outros, todos estão suscetíveis a morrer, menos a gente. A morte é apenas algo que fica no nosso imaginário, no nosso consciente, mas à medida que vamos envelhecendo, passamos a observar, que a Dona Sombria é uma realidade, e que em qualquer momento ela pode nos visitar. Infelizmente a jornada da vida é um cruel paradoxo, onde quanto mais vivemos, mais caminhamos em direção da morte. Foi apenas essa a intenção que tive ao escrever o texto, mostrar como a morte e o seu aguilhão vive a nos importunar. Isso era para servir de consolo, pois afinal de contas, com a morte vamos de encontro a tão sonhada Glória, que também não deixa de ser um grande paradoxo, pois com toda a sua grandiosidade, ninguém quer morrer para ir desfrutar do Paraíso Celestial.