Você, eu e Marta.
Sobre acreditar em si e saber abstrair os desencorajamentos do mundo.
Sobre se fazer com amor o que aquela voz interior sugeriu para ti.
Sobre ter caído inúmeras vezes em campo e em alguns momentos ter pensado em ser vítima das circunstâncias.
Sobre conseguir enxergar que ser sobrevivente é uma percepção bem melhor.
Sobre simplesmente ir... enfrentando medos, gritos e joelhos ralhados.
Sobre saber que nossas falhas e defeitos são fundamentais na construção de nosso ser de qualidades únicas e ser grato a quem te lembra disso quanto precisas.
Sobre comemorar cada vitória com as mesmas borboletas do estômago do início.
Sobre se olhar no espelho antes de treino recreativo ou jogo importante e se lembrar de ser grata as pessoas e a oportunidade de se estar vivo e com saúde.
Sobre não ser o melhor mas fazer o melhor que se pode.
Sobre ser duro consigo mesmo mas também saber se dar colo ou pedir ajuda quando preciso.
Sobre saber que tudo isso é senso comum mas que esquecemos quando ligamos o nosso ser automático.
Porque todos podemos ser Marta quando respeitamos nosso tempo e ignoramos as sabotações alheias e/ou próprias.
Porque todos podemos ser Marta quando simplesmente decidimos seguir em frente...e constatamos a alegria de se viver do que se ama.
Parabéns para a Marta.
Parabéns para todos os que também se vêem em Marta.