DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTIGO DO BRASIL
(José Ribeiro de Oliveira)
(José Ribeiro de Oliveira)
O Brasil vive um momento de crise institucional, decorrente da crise moral e ética que se instalou no corpo social e político, ao longo de algumas décadas. Não podemos excluir a sociedade de todas essas mazelas. A conveniência de muitos, a cumplicidade de tantos e a omissão das mentes conscientes, tem facilitado enormemente a corrosão do sistema político, comprometendo visceralmente as instituições, viciando a gestão pública e gerando desesperança a todos. Ou nós nos interessamos pela política, ou os interesseiros nos consomem. Ou acabamos com a profissionalização na política, ou seremos eternos reféns. O Brasil não pode ser mais uma Venezuela, como quer um segmento, mas não consegue formar força para buscar outra opção. Antagonicamente, o Brasil do século 21 vive sob as amarras do sistema do século 18, coronelizado, em grande estilo, pelos herdeiros do velho modelo, justamente pela hereditariedade do poder. Mas os valores de sustentação de uma sociedade precisam subsistir, ainda que com alguns abalos. No nosso caso, destroem-se propositadamente todos esses valores, em nome de uma nova “ordem” (similar de Sodoma e Gomorra), sob a égide do “politicamente correto”. Todos estamos vendo a vaca descer o precipício do brejo, todavia, não acreditamos que ela vá perecer. Ninguém está seguro. Ninguém vive em paz neste país, nem a vítima e nem o agressor, nem o empregado nem o patrão, nem o Juiz e nem o ladrão, mas todos esperam que alguém apareça e salve a pátria. E assim, surgem, do nada, “ídolos” oportunistas e midiáticos, com discursos revolucionários, sem fundos sem fundamentos. São “deuses” que se aventuram persuadindo os desventurados e desvalidos, e ocupam espaços, se camuflam, arrebanham e decepcionam a seguir. Mas diante de tudo isso, o que se pode fazer? REFAZER. DESCONSTITUIR O POSTO, CONSTRUIR OUTRO ROSTO, SOB UMA ORDEM NOVA, TENDO COMO CENTRO A PESSOA HUMANA E NÃO O ESTADO.