Não é fascinante?
Que todo o nosso mundo, nossas crenças, nossa fé, nosso conhecimento e nossa ciência; Estejam resumidos em um insignificante grão de poeira.
Pensem sobre isso, olhem ao seu redor todas as suas conquistas, seus amores e amantes, decepções e dramas, deuses e diabos, intelectuais e tolos; Tudo isso está resumido a um único grão de areia.
Nossas convicções, e o conhecimento a respeito do cosmos foi descoberto por uma orgulhosa e insignificante civilização de macacos em um planetinha no meio de lugar nenhum; Os nossos poderosos deuses, foram criados pelo mesmo grupo de macacos em uma pequena e ainda mais insignificante parte deste grão (..) Isso não é fascinante?
Fascinante que tudo que conhecemos, nossas verdades, e nossas ‘impossibilidades’ está resumida a um grão de areia (..) gosto de pensar e refletir a respeito de outras civilizações, quantas delas não estão por ai? Tendo a mesma ideia egoísta a respeito de sua importância, quantos deuses não criaram e julgaram-se como merecedoras da obra divina; Algo ainda mais fascinante a se pensar é (..) se estivermos sozinhos no universo a VIDA está literalmente resumida a um único e singular grão de areia.
E Como um Niilista, reconheço essa ideia como fascinante; fascinante que o universo voltara a sua particular solidão quando os macacos que vivem naquele grão se forem.