Um livro que se escreve é a conjugação do tempo com o pensamento e a vontade férrea de inventar novos mundos no mundo que acontece. Em cada reunião de autores, no lançamento de qualquer obra literária, a autoria desaparece ao som das palavras ditas e lidas: logo que os ouvintes as degustam como sendo suas, no sentimento individual, perante a Palavra partilhada.
Sim, escrever é também isso, conjugar o verbo tempo no tempo composto com o pensamento, isto sempre acompanhado de uma vontade férrea, de uma crença forte em um Deus presente a iluminar o caminho da gente, a sublimar tudo que aí está.