O INTRUSO QUE ME HABITA

Apreendi que não nos conhecemos a nós mesmos. Que se conhecer é uma descoberta progressiva, para rumo à terras imensas imaginárias da razão, a quem a cada instante precisa se contar. Que a melhor coisa é você pertencer a alguém. E que as coisas afetivas devem ser buscadas no devaneio da felicidade.

Não valha a vontade que não seja a nossa, que é preferível amar a temer para além de suas inconsistências. Que a realidade pensa enquanto estamos dormindo. Criando distorções, onde não se faz dúvida.

Tudo aquilo que apreendemos não passa da abertura, que faz sustentar a presença que vem de fora, para fazer carne na palavra viva. No qual há lugar para exceções e para modos de se ver diferentes. Expressos de vastos modos por línguas estrangeiras.

DE Fernando Henrique Santos Sanches- Poeta das Almas - Fernando Febá

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 20/02/2017
Reeditado em 20/02/2017
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