O VAZIO
DIZEM OS MESTRES QUE OS GRAFEMAS (LETRAS), MAIS O SOM (FONEMAS) DE UMA PALAVRA E O CONCEITO QUE DELA TEMOS NÃO TEM, DE FATO, UMA RELAÇÃO COM O QUE REPRESENTA.
MAS, ESTRANHA PALAVRA É O VAZIO. SUAS CONSOANTES, NÃO IMPORTA, AGORA, A CLASSIFICAÇÃO EMITEM UM SILVO TURBULENTO. SÃO OBRIGADAS A ROÇAR OS DENTES, AO SEREM PROFERIDAS, COMO A MOSTRAR O FRUTO DO SOFRIMENTO E, POR ISSO, DEIXAM PASSAR OS ECOS ONDULANTES DA VIDA QUE SUBMERGIU .
O VAZIO – QUANDO BATE À PORTA - NÃO É O NADA COMO NA MATEMÁTICA . É UM ESTRANHO POÇO – MUITO PROFUNDO - PARA ONDE RESVALARAM TODOS OS SONHOS NA ESPUMA DO TEMPO, MESMO QUE AINDA LATEJANTES DE VIDA.
NESSE POÇO CADA DIA CAI, PORQUE A CLARIDADE NÃO CONSEGUE LIBERTAR-SE DO PÂNTANO DA SOLIDÃO. LIMITA-SE A TRAZER À TONA ALGUNS RESTOS QUE ESCAPARAM DAS PROFUNDEZAS LODOSAS, COMO SE JÁ NOITE FOSSE NAS ARESTAS DOS SENTIDOS.
ESSE POÇO DISSIMULADO LIBERTA , DE VEZ EM QUANDO, A IMAGINAÇÃO, MAS NÃO DEIXA QUE SE COMPLETEM OS INSTANTES, NÃO SE DIFUNDEM NA ALMA. ELES VÊM SEMPRE COM PINGOS SALGADOS QUE ANUNCIAM LÁGRIMAS DE DOR.
NAS PROFUNDEZAS DESSE POÇO HÁ PAREDES INCRUSTRADAS DE ROCHAS, CULTIVADAS NO FRIO DA ESPERA SEM FIM E DOS OLHOS CANSADOS DOS CAIS ONDE OS NAVIOS NÃO MAIS APORTAM. UMA ESTRANHA CAMADA DE AREIA JAZ NESSE POÇO QUE NÃO SE PODE MEDIR. AO TENTAR APANHAR UM POUCO DELA, NESSE FOSSO DO SILÊNCIO, NOS DEPARAMOS COM FRAGMENTOS DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA. È PRECISO SACUDIR AS MÃOS E, COM MUITA PACIÊNCIA, TENTAR APANHAR , ENTRE AS PEDRAS, ALGO QUE NUNCA AFUNDA, A ESPERANÇA, TRANSFORMADA – QUEM SABE - EM UM RAMO DE JASMIM.
SE CONSEGUIRES,ESTARÁS MEDINDO FORÇAS COM A SOLIDÃO E SEUS ESPINHOS. UM CIPOAL DE FOLHAS FRIAS ONDE TEUS PÉS PISAM. NINGUÉM APRENDE ESSES PASSOS QUE TE LEVAM A ESSE LUGAR, ÁSPERO E NO QUAL O AMOR ESTÁ PRESO. DIZEM QUE ELE SEMPRE CANTA NA NOITE, A CADA CRESPÚCULO OU CADA AURORA E AS ESTRELAS - QUE TUDO ENTENDEM – ENTREOLHAM-SE, DEIXANDO ESCAPAR NOMES E SONS QUE BAILAM NO INFINITO.
NÃO TE ENGANES, ESCAVA ESSE CHÃO DO POÇO. ESTARAS ESCAVANDO O HORIZONTE, MESMO QUE SEJA O DA AUSÊNCIA. SERENAMENTE, CONCLUIRÁS, QUE UMA PESSOA NUNCA SE FOI: UMA É VOCÊ. OUTRA, SEM DÚVIDA, É A PRESENÇA DE DEUS.
OS PÁSSAROS AINDA DORMEM EM TUA ALMA. NÃO PERMITAS QUE AS PEDRAS DO POÇO OS FIRAM MAIS. FAZ COM TUA VIDA - SEJA ELA COMO FOR - TORNE-SE ACOLHEDORA COMO UM VELHO CAMINHO, AINDA QUE POVOADO DE VOZES NOSTÁLGICAS.
SENTA-TE À BEIRA DESSE POÇO E FAZ UMA PRECE. ELA É A LUZ DOURADA, FEITA DE PÉTALAS RAJADAS COLHIDAS EM JARDINS QUE NÃO CONHECES. É ASSIM QUE DEUS TE AMA. CHEGASTE À VIDA COM TÃO POUCO. PODES PROSSEGUIR ASSIM.
DIZEM OS MESTRES QUE OS GRAFEMAS (LETRAS), MAIS O SOM (FONEMAS) DE UMA PALAVRA E O CONCEITO QUE DELA TEMOS NÃO TEM, DE FATO, UMA RELAÇÃO COM O QUE REPRESENTA.
MAS, ESTRANHA PALAVRA É O VAZIO. SUAS CONSOANTES, NÃO IMPORTA, AGORA, A CLASSIFICAÇÃO EMITEM UM SILVO TURBULENTO. SÃO OBRIGADAS A ROÇAR OS DENTES, AO SEREM PROFERIDAS, COMO A MOSTRAR O FRUTO DO SOFRIMENTO E, POR ISSO, DEIXAM PASSAR OS ECOS ONDULANTES DA VIDA QUE SUBMERGIU .
O VAZIO – QUANDO BATE À PORTA - NÃO É O NADA COMO NA MATEMÁTICA . É UM ESTRANHO POÇO – MUITO PROFUNDO - PARA ONDE RESVALARAM TODOS OS SONHOS NA ESPUMA DO TEMPO, MESMO QUE AINDA LATEJANTES DE VIDA.
NESSE POÇO CADA DIA CAI, PORQUE A CLARIDADE NÃO CONSEGUE LIBERTAR-SE DO PÂNTANO DA SOLIDÃO. LIMITA-SE A TRAZER À TONA ALGUNS RESTOS QUE ESCAPARAM DAS PROFUNDEZAS LODOSAS, COMO SE JÁ NOITE FOSSE NAS ARESTAS DOS SENTIDOS.
ESSE POÇO DISSIMULADO LIBERTA , DE VEZ EM QUANDO, A IMAGINAÇÃO, MAS NÃO DEIXA QUE SE COMPLETEM OS INSTANTES, NÃO SE DIFUNDEM NA ALMA. ELES VÊM SEMPRE COM PINGOS SALGADOS QUE ANUNCIAM LÁGRIMAS DE DOR.
NAS PROFUNDEZAS DESSE POÇO HÁ PAREDES INCRUSTRADAS DE ROCHAS, CULTIVADAS NO FRIO DA ESPERA SEM FIM E DOS OLHOS CANSADOS DOS CAIS ONDE OS NAVIOS NÃO MAIS APORTAM. UMA ESTRANHA CAMADA DE AREIA JAZ NESSE POÇO QUE NÃO SE PODE MEDIR. AO TENTAR APANHAR UM POUCO DELA, NESSE FOSSO DO SILÊNCIO, NOS DEPARAMOS COM FRAGMENTOS DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA. È PRECISO SACUDIR AS MÃOS E, COM MUITA PACIÊNCIA, TENTAR APANHAR , ENTRE AS PEDRAS, ALGO QUE NUNCA AFUNDA, A ESPERANÇA, TRANSFORMADA – QUEM SABE - EM UM RAMO DE JASMIM.
SE CONSEGUIRES,ESTARÁS MEDINDO FORÇAS COM A SOLIDÃO E SEUS ESPINHOS. UM CIPOAL DE FOLHAS FRIAS ONDE TEUS PÉS PISAM. NINGUÉM APRENDE ESSES PASSOS QUE TE LEVAM A ESSE LUGAR, ÁSPERO E NO QUAL O AMOR ESTÁ PRESO. DIZEM QUE ELE SEMPRE CANTA NA NOITE, A CADA CRESPÚCULO OU CADA AURORA E AS ESTRELAS - QUE TUDO ENTENDEM – ENTREOLHAM-SE, DEIXANDO ESCAPAR NOMES E SONS QUE BAILAM NO INFINITO.
NÃO TE ENGANES, ESCAVA ESSE CHÃO DO POÇO. ESTARAS ESCAVANDO O HORIZONTE, MESMO QUE SEJA O DA AUSÊNCIA. SERENAMENTE, CONCLUIRÁS, QUE UMA PESSOA NUNCA SE FOI: UMA É VOCÊ. OUTRA, SEM DÚVIDA, É A PRESENÇA DE DEUS.
OS PÁSSAROS AINDA DORMEM EM TUA ALMA. NÃO PERMITAS QUE AS PEDRAS DO POÇO OS FIRAM MAIS. FAZ COM TUA VIDA - SEJA ELA COMO FOR - TORNE-SE ACOLHEDORA COMO UM VELHO CAMINHO, AINDA QUE POVOADO DE VOZES NOSTÁLGICAS.
SENTA-TE À BEIRA DESSE POÇO E FAZ UMA PRECE. ELA É A LUZ DOURADA, FEITA DE PÉTALAS RAJADAS COLHIDAS EM JARDINS QUE NÃO CONHECES. É ASSIM QUE DEUS TE AMA. CHEGASTE À VIDA COM TÃO POUCO. PODES PROSSEGUIR ASSIM.