Loucura ou realidade?

Não sei porque ainda fico perplexa

Com certas atitudes humanas.

Família inteiras assassinadas

Mulher matando marido

Homem matando a esposa

Filhos matando os pais

Me pergunto em quem não confiar

Filhos que se matam por conta de uma bronca, quando nunca se teve o controle

Ando tão arisca tão assim: sei lá !

Pessoas te ofendendo

Pessoas se ofendendo

Está ficando difícil o diálogo

Fico preocupada com as falas

Poderia ficar em silêncio pro resto da vida

Mais o mundo não pede o meu silêncio

A fala é meu maior instrumento de trabalho.

Porém quando faço uma escuta é sempre qualitativa e avaliativa.

Sei que não devia mas o trabalho requer

Uma visão no núcleo da narração. Do que se tenta ocultar, está difícil não analisar.

E você começa a perceber, nas falas, nas figuras enviadas, sensibilidade a flor da pele.

Por vezes me vejo sendo analisada por mim mesma, fazendo perguntas que ja seu a resposta sou muito daquilo que aprendi,deixei me modelar por um sistema de pessoas que acreditam na tese e né convenceram a mudar os meus conceitos

Estou muito atrelada ao meio em que convivo e me pergunto se não era mas leve antes de influenciar a vida daqueles que procuram ajuda, hoje ouço pessoas me chamando de doutora muito carinho na fala e vejo alguns dos meus tentando me agredir finjo que não entendi para continuar blindada a tudo o que me afeta o não entendimento, uma leitura errada da minha postura, para vencer tive que opitar pela sabedoria do silêncio não por não ter resposta adequada, mas por entender que não podemos nos igualar a certos desentendimentos

MARGARYDA BRITO
Enviado por MARGARYDA BRITO em 31/08/2016
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