PORQUÊ
Às vezes fico a pensar
O porquê de tanta vaidade
O porquê de tanta soberba
O porquê de tanta ganância
O porquê de tanta falta de perdão
Se somos criaturas tão frágeis
Assim como a roseira
Que nascera e crescera
E hoje ostenta sua glória
Através da rosa que desabrocha
Mas que infelizmente no amanhã
Secará e morrerá
Diante de tudo isso
Gostaria de saber
A verdadeira razão de tantos porquês
Se no amanhã
Teremos sete palmos de terra
E os nossos corpos a se putrefazerem.