COTIDIANO
Às vezes fico a questionar
Por que os dias
Não tem uma regularidade
Certos dias aparentam
Ser tão fáceis
Revelando seu brilho e esplendor
Em compensação tem dias
De tão dificultosos que são
Assemelham a um fantasma
Que vivem a nos assolar
Tamanha é a aflição
E a insegurança que nos cercam
Prevendo tudo isso
O Mestre chegou a afirmar
Importa para o homem
O mal de cada dia
O filósofo também disse
Um rio nunca será o mesmo
E para completar o dilema
De quebra vem a ansiedade
Preocupando com os dias porvir
OH Senhor guarda-nos
De Tamanha oscilação