A MADRUGADA

O sono bateu asas

A sinfonia que parece uma ladainha

Do grilo que não cansa de cantar

O arroubar das ondas

Incessante na praia

O silêncio que invade o ninho

Trazendo consigo uma certa

Sensação de mistério

Eu arrebatado na cama

Velando as paredes

La fora o vento gélido

E a neblina que se paira

Para a minha infelicidade

A madrugada vai passando

E a ladainha continua

Como se fosse uma súplica incessante

Até quando ela persistirá?

Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 04/08/2016
Código do texto: T5718399
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