Devagações
Descobri que meu paraíso é do tamanho de um abraço, caótico e proibido. Um vício, um fogo necessário. Mesmo que há perigo de morte é um abraço que busco tanto as claras quanto as escuras. E no meio deste turbilhão de emoções movidos por um único sentimento, não me assusto em deixar como timoneiro deste barco que sou eu, meu coração. Sei que ele o leva para mares onde a vida entrará em ressaca, mas logo virá a calmaria de uma ilha o paraíso "definitivo". E por debaixo de tantas camadas que passam para o mundo externo essa sensação de paz, há por debaixo o doce e delicioso caos, o timoneiro audacioso e eu como mero instrumento.