"AMANHÃ, AMANHÃ E AMANHÃ."
“Amanhã, amanhã e amanhã
Esgueira-se de mansinho dia a dia
Até a última sílaba do tempo;
E todos os nossos ontem iluminam os tolos
Até a poeirenta, tediosa morte...”
“Shaskespeare”
Este trecho belíssimo e grave é o permanente desejo de “anular” o tempo. Talvez, tornar-se insensível a ele. Esse desejo, não raro, assume conotações perigosas. “Bebe-se o cotidiano em extremos para encher as horas. De nada adianta.
Uma das maneiras mais perigosas de usar a percepção cronológica é adiar a vida. Ao contrário de um vegetal ou de um animal chamado irracional, o homem é capaz de afastar-se do presente, usando o passado e o futuro como fuga.
Não devemos fixar-nos no passado, tampouco viver esperando o futuro. Devemos voltar-nos para o Agora. “Jogar as redes” e esperar um senso de vida que nos proporcione algo duradouro, navegando no mar sem volta
O momento mais fecundo é o Agora, Precisamos aprender a saudá-lo. Ele é tão belo, mas fugaz. É preciso concentrar atenção em cada segundo que nos é dado, Imprimir os seus traços em nosso coração. Se, assim, for feito, em milênios não perecerão. Como se fôssemos uma criança, bem pequena que ganhou vários presentes. Todos pensaram que fosse desembrulhar e brincar com todos. Não. Pegou um deles, com papel dourado. Pegou o papel e transformou-o em mil pedacinhos. Assim, ficou por largas horas, jogando para o alto aqueles pedacinhos dourados em sintonia com a magia da realidade, não do conteúdo, mas de seu coração infantil. Ele sentia o instante. Se alguém o olhasse, perceberia aquela lição de consciência. A esse instante, que é o mais real, ainda que não seja dourado, que não devemos fugir. Como em Fausto” Antegozando tão elevado êxtase/Vivo agora o ápice do Momento.”
Como se sabe o tempo de Deus não é nosso. Como diz a bela letra de “Ponteiros”:
“ O amanhã é um vizinho escondido em Ti.”
“Amanhã, amanhã e amanhã
Esgueira-se de mansinho dia a dia
Até a última sílaba do tempo;
E todos os nossos ontem iluminam os tolos
Até a poeirenta, tediosa morte...”
“Shaskespeare”
Este trecho belíssimo e grave é o permanente desejo de “anular” o tempo. Talvez, tornar-se insensível a ele. Esse desejo, não raro, assume conotações perigosas. “Bebe-se o cotidiano em extremos para encher as horas. De nada adianta.
Uma das maneiras mais perigosas de usar a percepção cronológica é adiar a vida. Ao contrário de um vegetal ou de um animal chamado irracional, o homem é capaz de afastar-se do presente, usando o passado e o futuro como fuga.
Não devemos fixar-nos no passado, tampouco viver esperando o futuro. Devemos voltar-nos para o Agora. “Jogar as redes” e esperar um senso de vida que nos proporcione algo duradouro, navegando no mar sem volta
O momento mais fecundo é o Agora, Precisamos aprender a saudá-lo. Ele é tão belo, mas fugaz. É preciso concentrar atenção em cada segundo que nos é dado, Imprimir os seus traços em nosso coração. Se, assim, for feito, em milênios não perecerão. Como se fôssemos uma criança, bem pequena que ganhou vários presentes. Todos pensaram que fosse desembrulhar e brincar com todos. Não. Pegou um deles, com papel dourado. Pegou o papel e transformou-o em mil pedacinhos. Assim, ficou por largas horas, jogando para o alto aqueles pedacinhos dourados em sintonia com a magia da realidade, não do conteúdo, mas de seu coração infantil. Ele sentia o instante. Se alguém o olhasse, perceberia aquela lição de consciência. A esse instante, que é o mais real, ainda que não seja dourado, que não devemos fugir. Como em Fausto” Antegozando tão elevado êxtase/Vivo agora o ápice do Momento.”
Como se sabe o tempo de Deus não é nosso. Como diz a bela letra de “Ponteiros”:
“ O amanhã é um vizinho escondido em Ti.”