ponta com ponta
Como quem finalmente olha-se por completa, sem nenhuma outra metade para se fragmentar.
Como quem, por fim, entende-se como peça sem encaixe de quebra cabeça algum. E sem nenhum outro ângulo para ser olhada.
Enfim, encontra suas bordas e põe seus pedaços todos no lugar, une ponta com ponta e fecha um desenho inacabado.
Completa, por si. Sem nada mais a decodificar, sem peça soltas do seu lugar, sem linha com ponta solta no ar.
Simples e completa, como muito procurei me fechar, como muito procurei me fazer.
Nada sinto.
Hoje, muito sou.