IMPENETRÁVEL
Quando o ar solidifica nas narinas
Quando o pensamento nem mesmo consegue voar
Quando o suor na fronte se cristaliza
Quando o lume de sua existência vira madorna
Quando os pássaros adormecem sem cantar
Quando as folhas brecam seu suave verdejar
Quando o Sol não consegue descortinar as nuvens brancas no céu
Quando a noite acalorada se recusa a chegar
Quando os ventos e brisas fogem pra outros prados
Quando a água evapora antes de chegar as fontes e bicas
Quando os sons do mundo silenciam aflitos
Quando todos o sentidos começam a bocejar
Quando nada mais tem noçào ou prioridade
Quando a dormência toma conta de tudo ao redor e dentro de cada um
Já passou de quarenta e três graus no Rio de Janeiro
E a sensação térmica é próxima de chama viva
É como uma barreira impenetrável entre pessoas coisas e o resto de tudo
Tudo para...emudece...
Cristina Gaspar
Quando o ar solidifica nas narinas
Quando o pensamento nem mesmo consegue voar
Quando o suor na fronte se cristaliza
Quando o lume de sua existência vira madorna
Quando os pássaros adormecem sem cantar
Quando as folhas brecam seu suave verdejar
Quando o Sol não consegue descortinar as nuvens brancas no céu
Quando a noite acalorada se recusa a chegar
Quando os ventos e brisas fogem pra outros prados
Quando a água evapora antes de chegar as fontes e bicas
Quando os sons do mundo silenciam aflitos
Quando todos o sentidos começam a bocejar
Quando nada mais tem noçào ou prioridade
Quando a dormência toma conta de tudo ao redor e dentro de cada um
Já passou de quarenta e três graus no Rio de Janeiro
E a sensação térmica é próxima de chama viva
É como uma barreira impenetrável entre pessoas coisas e o resto de tudo
Tudo para...emudece...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 2016.