AMOR NA ERA DIGITAL
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2016.
Imagens - fonte - google
Onde ficou o romance?
Onde foi parar a conquista que arrepiava dos pés à cabeça?
Que fim terão as rosas não ofertadas?
E os bombons com bilhetinhos, tímidos e cheios de ternura?
Tudo hoje é digital
Se compartilha até o que não se deve
Onde ficarão resguardados os segredos furtivos?
Os anseios da alma e do coração
Onde foi parar a conquista que arrepiava dos pés à cabeça?
Que fim terão as rosas não ofertadas?
E os bombons com bilhetinhos, tímidos e cheios de ternura?
Tudo hoje é digital
Se compartilha até o que não se deve
Onde ficarão resguardados os segredos furtivos?
Os anseios da alma e do coração
Não há mais poesia nas relações
Estou ficando madura, ou velha quem sabe...
Ainda guardo na memória, é não é a do celular
A lembrança do primeiro olhar, do primeiro beijo
Ainda sinto na boca, o suspiro do peito, vibrando de paixão
Guardo em uma pasta, bilhetinhos de namorados
Mantenho fotos de amores vividos e passados
Não por saudade, mas, só por lembrança de vida bem vivida
Estou ficando madura, ou velha quem sabe...
Ainda guardo na memória, é não é a do celular
A lembrança do primeiro olhar, do primeiro beijo
Ainda sinto na boca, o suspiro do peito, vibrando de paixão
Guardo em uma pasta, bilhetinhos de namorados
Mantenho fotos de amores vividos e passados
Não por saudade, mas, só por lembrança de vida bem vivida
Momentos fugazes, que se perderam no tempo e no vento
Fidelidade ,é uma palavra, que anda meio sem sentido nas gentes
Saudades de pele, coisa que hoje, já nem se sabe mais que existia
É um troca troca, fica fica, que é difícil entender, onde isso vai dar
São tantos os pecados, tão comuns nos dias presentes
Que tenho dó, dos que não mais saberão, o valor da delicadeza...
Fidelidade ,é uma palavra, que anda meio sem sentido nas gentes
Saudades de pele, coisa que hoje, já nem se sabe mais que existia
É um troca troca, fica fica, que é difícil entender, onde isso vai dar
São tantos os pecados, tão comuns nos dias presentes
Que tenho dó, dos que não mais saberão, o valor da delicadeza...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2016.
Imagens - fonte - google