O VULGAR E O SINGULAR
Aparentemente somos todos seres vulgares
Na alma somos todos seres profundos e originais. Se o mundo é o lugar onde o singular e o vulgar se encontra a todo o momento. Sobre outro de si mesmo, exercitam sentimentos vulgares interiores, e não encontram sentimentos profundos exteriores.
Tudo é desejo, acontecimento e atração.
Vulgar é o mundo que nascemos, profundo é o abismo das almas, em seu organismo interno, onde somos obra inacabada.
O ser interno transforma o vulgar em sua relação com o mundo. Um ser vulgar pode ser profundo, no seu isolamento ao mundo, imaginar é estar, é bater e encontrar.
No que se faz em aspiração, aprofunda o conhecimento trivial ao entrar em contato com o nada, somos puro encontro.
Tudo é vulgar quando encontramos, somos seres vulgares por natureza, enquanto não somos apenas centro da criação. Profundo é a alma em sua reflexão simbólica de mundo, sua singularidade se escreve na filosofia de toda uma vida. Que a alma se perceba, que se abrir a janela ela verá o infinito
De Poeta das Almas- Fernando Febá
Fernando Henrique Santos Sanches