Tristeza: um lugar comum!

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Quando penso em você, eu fecho os olhos... sinto saudades.

Nunca o devia ter deixado partir...

De todos os momentos que tenho vivido, a felicidade de mim cada vez mais se afasta! É tanto bem querer escondido em meus olhos...

Pelo caminho eu sigo sorrindo... o sofrimento costuma entediar as pessoas: e o tédio faz com que elas se afastem. É um espetáculo do qual elas não querem participar.

Então eu sorrio, sozinha... vou enganando minha própria tristeza.

No meu peito há um vazio, exatamente do tamanho da saudade que tenho de você. Paciência. Uma hora passa... se não passar, eu me acostumo... me acostumo mais uma vez... e me acostumarei com a próxima... e de novo... e de novo...

Se cantamos em verso e prosa a alegria da vida, como se entoa odes ao amor?

No peito algo queima... será talvez um coração?! Queria dizimar essa dor... mesmo que pra isso eu sem alma ficasse.

O fardo de tanto sentir me curva... e eu me pergunto: por que tanta intensidade? Quero ser como todas as pessoas que me rodeiam... quero um amor por estação... quero beijos de todos os gostos, abraços de todos as quenturas... quero esse tudo cheio de nada que a vida oferece aleatoriamente a qualquer um que se contente com pouca coisa!

Eu e essa mania de ter um único sentir... de me bastar com uma única pessoa...

… esse seu abraço que completa (ria) meu mundo.

Meu mundo caído aos pedaços!

E no rosto um sorriso largo se estampa... é a vida: é a minha vida!