O império da vida
Na mesma lágrima que hoje derramamos por culpa de nosso olhar desatento em outrora, é nessa lágrima que afundamos a ignorância quando decidimos refletir em meio ao abismo. Caso a glória seja possível não podemos chorar sem reação, qualquer obstáculo é removível por mentes gigantes que são movidas por diversos corações amorosos. Talvez não tenhamos uma última chance e quando existir a velhice, é a vida que ainda iremos querer que continue.
Um sorriso vale mais que um momento, é que sorrindo em determinado momento nasce uma vontade imensa em estender o comportamento que fortalece uma relação. A tristeza é de não tentar, enquanto existirem tentativas, até algo novo é possível. A dança não poderá ficar para depois e caso fique para depois é o corpo que talvez não faça mais parte da mesma realidade.
Os momentos podem ser melhores, ainda que o frio do espírito seja incurável. Não podemos deixar com que o amor se transforme em ódio ou dor, o próprio arrependimento pessoal é uma doença incurável. Algumas coisas não possuem preço e quanto mais valor damos ao que é compartilhado, muito mais razão damos ao inconsciente.
Todos poderiam estar no mesmo barco, apesar de que muitos iriam reclamar ao correrem o risco sobre tanta água. Alguns poderiam estar no fogo, mesmo que o fogo fosse o destruidor da madeira de repouso. Quase ninguém fica em terra firme e quando flutua em verdades absolutas é sufocado pelo ressentimento.
Na incompreensão coletiva não existe salvação e ao indivíduo existe uma difícil tarefa para cantar em meio do prazer atingível. Abraçados seremos salvos e separados somos assassinados, ainda que os sobreviventes espiritualmente sejam poetas na divindade regada por deuses. Quanto ao que foi construído não resta dúvida de que a destruição exterior não prova que nasceu do império soberano um sentimento de ingratidão.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino" .'.