O aparecer de quem nunca se escondeu
Nessa mistura de cultura e religião, de medo e incompreensão, quando os majestosos impérios são negados. Um dedo é comandado por uma mão, enquanto que uma mão é comandada por um braço. Ficamos na dúvida entre arte e realidade, sendo que toda arte é parte da mais doce realidade do artista.
Tentam convencer o escravo da liberdade e nem sabem que são grandes escravos. A vida está além da vida e a própria morte não significa nada aos olhos dos sábios. Quando a religião governava era o estado dominado, quando a democracia dominava é um imperador que predominou.
Ainda que não compreendam o que move a humanidade, é a humanidade movida de maneira que o braço é dominado pelo corpo intacto e sadio. Teremos sim que refletir sobre temas que vem sendo estendidos ao longo dos milênios, não existem anjos e anjos são mortos para que a prova seja de um único superior ao domínio das massas. Chega sempre o momento intensificado pela mente que é comandada pelo corpo.
Os miseráveis estão longe de serem a voz do imperador e o imperador é o poder no trono imperceptível pelos aflitos. Tudo nasce é da vontade, a vontade de potência que pertence ao sexto sentido tão controlado como a loucura daqueles que conseguem retornar de forma triunfal. As competições são apenas uma forma de desviar a atenção dos comandados e quem comanda apenas percebe que na modernidade, que na modernidade vigora muitas informações para que a ditadura não seja aceita pelos olhos da mínima consciência que dança em praças públicas.
Sempre serão as coisas da maneira que nasceram na natureza, temos os dinossauros para que eras não sejam tão importante como querem os alquimistas da religião. Estamos além do bem e do mal por pertencermos ao poder do imperador, do super-homem, este que em nada tem que se misturar ao rebanho. O jantar é sempre separado, o que vale é o mundo interior que predomina sobre uma casta de ignorantes que nunca irá conseguir renascer.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.