O centro da convenção individual

A porta de meus sentimentos que se misturam com o meu corpo sonolento, uma reflexão que frequentemente chega além do bem e do mal. Uma vida que vale por si mesma e não precisa ser repetida, na realidade nem precisamos que ela termine. Canções animando um grupo de loucos e até quando resta a solidão tudo poderá ser intensificado para sacudir a individualidade.

Seria realmente injusto um mundo de aparências e promessas, existe uma maioria que segue pelo rebanho. Estamos vivendo tempos em que fracos anunciam o que será discutido e para os sábios é a escolha coletiva que de nada importa para o processo interior. Fico questionando e em minha força muito bem sei que tolos morrem afogados quando querem mergulhar nas diferenças.

Respeitar e ouvir sem deixar de dizer que a morte não é nada mais do que um grito contra a vida medíocre que muitos levam. Quando pensarem que o choro é eterno, é que não resta mais belezas para apreciarem. O riso é irônico quando não está em sintonia com o outro, sendo que por compaixão ninguém deixa de sorrir.

Falam da coerência e na cronologia do saber individual, nem reconhecem a verdade de que valores sufocam valores sem que sejam uma verdade absoluta. Ninguém convence quem não é legal, quem se convence da transformação é apenas um espelho que irá ao encontro de seus semelhantes, até que reste apenas o solitário no deserto que anualmente retorna ao vilarejo.

Eu preciso das pessoas simples que adoram a própria simplicidade, não preciso é das pessoas que se dizem complexas e na própria mentira possuem um caráter de uma única divindade. Tenho medo dos ateus que mataram coletivamente, tenho medo dos religiosos que mataram em rebanho, ateus e religiosos são o centro dos irrefletidos. Sou daqueles que abraçam sem punhal, que assassinam nos moldes da filosofia, que amam é ideias sem deixarem da existência que precede toda essência.

Poderíamos desrespeitar, o problema é que quando falamos não tememos aceitação ou rejeição, apenas somos sinceros, nem que a sinceridade seja uma mentira no amanhã que nem chegou. Estou no alto e em meu egoísmo aos olhos dos fracassados, construo o meu templo nas esferas terrenas. No amanhã talvez não reste nem sangue, é que no amanhã todos os males não superados pelo humano serão símbolos da tolice daqueles que irão apenas ver uma alma como simples reflexo do corpo.

Escritor Joacir Dal Sotto .'.

Em breve o meu livro "Curvas da Verdade" pela editora Multifoco!

Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino" .'.

Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 28/06/2015
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