Insana

Pela janela do seu quarto ela se espreita. Insana, insensata, voraz...

A imagem no espelho desmente o que traz no peito. Os olhos de candura escondem a sede do novo, no impróprio, do incontável... inimaginável.

Multifacetas.

Esconde-se em si, na gana de um dia se encontrar.

Braços que não a alcançaram … - … Olhos que nunca a viram...

Fecha a janela: tudo esta findo, nos seus sonhos foi dormir.

Babi Bordin
Enviado por Babi Bordin em 19/06/2015
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