Insana
Pela janela do seu quarto ela se espreita. Insana, insensata, voraz...
A imagem no espelho desmente o que traz no peito. Os olhos de candura escondem a sede do novo, no impróprio, do incontável... inimaginável.
Multifacetas.
Esconde-se em si, na gana de um dia se encontrar.
Braços que não a alcançaram … - … Olhos que nunca a viram...
Fecha a janela: tudo esta findo, nos seus sonhos foi dormir.