A superioridade dos que conseguem refletir

Ainda que o tempo seja representado pelo infinito, é o tempo ao lado de algumas pessoas que nunca será infinito. Os beijos e abraços são apenas um detalhe do agora, são apenas a maravilha de um momento que não queremos que termine. A fé questionada em nada interfere no coração daqueles que se amam, daqueles que distribuem amor sem exigirem paz em meio da guerra.

A verdade que compõe cada espírito não passa de um fragmento da totalidade, da totalidade que todos querem dominar. Em nossas divergências comportamentais, é através do amor que cedemos espaço para que o novo possa nos consumir. Ao final não resta nada mais do que o fim, é que na jornada estavam todos os bons e ruins momentos que juntos passamos.

Poderíamos tentar chegar ao processo de paz nos céus, o problema é que existe o inferno e o céu do agora. Nenhum paraíso é eliminado, como também são todos os brilhos intensificados. Canções irritam os péssimos ouvintes e a dança principal da vida não vem pelo desgosto de fazer algo por simples dignidade.

Não importa se aqueles que ficam descontentes com a nossa presença saiam feridos, é que os nossos atos estão na vitrine e quem quer conhecer precisa aceitar toda a nossa incoerência aos olhos profanos, quem quer conhecer precisa ver além de nossa arrogância que é tão coerente aos nossos olhos iluminados pelo coração. Estamos além de muitos indivíduos e nunca iremos superar o ser humano, é que os nossos valores são demasiadamente humanos. Queremos a lua e em nossas curvas pelas escadas que levam até a lua estaremos tão no alto, que o mundo pequeno é apenas o reflexo da grandeza que nos acompanha.

Mesmo que não mais possamos dividir o mesmo espaço, somos é o mesmo tempo diante uma vontade que dividi os corpos. Conquistamos a paz de espírito e mesmo na guerra conseguimos rir seguramente ao redor da fogueira. Em nossa união despertamos muito mais do que vontade para viver, despertamos é a superioridade de aproveitarmos intensamente cada momento que nos é dado de graça.

Escritor Joacir Dal Sotto

Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 23/05/2015
Código do texto: T5251990
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