Escravos e o destino

A escravidão é o caminho que muitos procuram seguir quando dão voz para a ignorância e seria tão fácil taxar todos os pontos que tornam alguém ignorante. O tempo de vida é físico enquanto que fazemos algo digno para que os gestos entrem na eternidade sem que o momento presente seja negado. Quando o medo consome o coração e impede o indivíduo de amar é o abismo por si mesmo que surge sem danças.

Não podemos criar regras para dizer que seguindo regras teremos felicidade na humanidade, toda forma de moral que vem de fora para dentro de quem é livre vem para eliminar todos os risos originais. Os valores humanos são substituídos e a chamada dignidade no trabalho em que não existe amor é a maior das tolices que alguém é capaz de seguir. Nunca teremos liberdade enquanto que os sonhos não são a ferramenta essencial para que grandes batalhas sejam travadas.

Todos poderiam entrar em único templo desde que as individualidades fossem respeitadas. Os segredos que dividimos são sempre uma verdade que precisa ser revelada ao grande público para que sacudindo os ignorantes possamos ver se alguém renasce. Outra vida ou outra oportunidade é como esperar enquanto que a vida se passa, é como viver como um ressentido que sofre na solidão por medo de encarar a si mesmo.

É sempre mais fácil colocar a culpa no outro e dizer que o destino está escrito pelos mortos invisíveis, o difícil é ser a luz das estrelas que brilha além de si mesmo. Ninguém tem paz se já acorda sofrendo, ninguém é sábio se deixa para sorrir nas folgas do trabalho, ninguém tem uma vida com gestos dignos de aplausos se a fé é que os milagres venham através de uma reza profana e limitada. Ser duro nas palavras é o mínimo que os reflexivos podem fazer pelo possível bem viver daqueles que não desistem de chegaram ao alto da montanha para rirem dos bons ventos que fizeram o corpo balançar na escalada.

Enquanto lutamos para que todos sejam livres é o preconceito moral que espalha pelo mundo milhões de escravos, enquanto lutamos para que o indivíduo seja dono do próprio destino é a religião que diz para colocar a vontade nas mãos de alguém invisível. Veja que tudo está no ego e o ego precisa se sintonizar com o que é compreendido apenas pelo ego, chega de aflição e que as correntes sejam arrebentadas até que o último dos homens possa cruzar pelo deserto sem esperar pelo pote de ouro ao final da travessia. Vamos venerar o agora até que o soberano que habita em todos os corações humanos da humanidade seja despertado.

Escritor Joacir Dal Sotto

Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 08/05/2015
Código do texto: T5235221
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