Para Bukowski, o amor é para quem tem carga psíquica. Já para Marta Medeiros, tem caráter de permanência. A Lei da Vida que rege corações, afirma que ele tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.
 
Já para mim, soube que era amor, afinal sobreviveu às paixões temporárias e a ti me remetia nas lacunas de tais. Foi sentimento presente em minhas euforias e melancolias. Foi permanente apesar de ser você quem é. Inefável. Talvez.

Mesmo não sendo amor o que sentiu por mim.

E quem ama, não lamenta o amor que um dia habitou o próprio coração.

Amor não é tempo perdido, é apenas dever aprendido.

Mas, por ser amor, e tendo o ser o dele próprio, não sobrevive amando só.

Não sofre, deseja amor ao ser amado, ainda que não seja o seu e segue a vida. Vendo beleza nas flores e poesia nos amores que ainda hão de vir.

Porque para alguns o poeta um dia já cantou "que ninguém é feliz tendo amado uma vez" (Raul Seixas - Medo da chuva).
Sally Bypholar
Enviado por Sally Bypholar em 18/03/2015
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