VÊNUS CITERÉIA E VÊNUS URÂNIA

A beleza rara penetrante da íntimidade das coisas surgiu das espumas do mar.

Pensavamos ao primeiro contato dos olhos ávidos pela magnitude que sua beleza seria constante aos pensamentos sensiveis na imaginação atrativa.

A alma de vênus transbordava em emanações de encantados mundos ainda não tocados,

não experimentados pelo silêncio. O mundo desejante era o mundo humano, não haveria então se quer um homem sensível em sua passagem sobre a terra que não a admira-se, a não ser se fossem os que não saberiam em si olhar para a sua tocante beleza fulgaz nas sensações que obtemos pelo sentir".

A alma de vênus estava aprisionada levemente ao corpo, ela estaria viva na modernidade criando suas realidades em belezas externas corporeas como o mundo que vivemos e atuamos, em sua natureza não haveria em si mais um mundo interno, ela se tornaria em si apenas uma forma,porque esse seu mundo interno estaria impossiblitado pelos sentidos, inacessivel quando tentavamos olhá-la em um mundo apenas de belezas tocáveis. A estetica no mundo moderno havia se tornada uma forma, e não mais uma fruição, mas apenas uma beleza pra se ver, não para se pensar, somente para contemplar em si a sua beleza exterior.

Em um mundo em que poucos olhavam pra dentro, já que dentro não havia em si mais nada para se olhar como beleza em ser.

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 14/03/2015
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