Crônica de uma morte anunciada
Desde que começaram as redes sociais estão morrendo aos poucos as ligações afetivas, as pessoas se expõem muito mais quando não são vistas do que ao vivo e a cores, amores virtuais, amigos virtuais, textos com formatação incrivelmente simplificada, tudo muito abreviado, resumido, valores e gentilezas apenas digitais, muitas das vezes, acabamos nos decepcionando quando enfrentamos a realidade, é como se pessoas se escondessem, elas têm a singela ilusão que não podem ser atingidas por nenhum mal, não existem tímidos, magros ou gordos frustrados, feios ou bonitos, ninguém tem problemas sérios, o mundo é uma festa, uma alegria, pobres mortais, a vida pode ter ficado mais rápida, globalizada, mas, a vida real é bem diferente, conexões são importantes demais, só não se pode achar que sua vida é uma realidade virtual, e que nela todas as soluções aparecerão num simples toque, há que preservar a vida, tal qual ela é, afinal de contas, não somos robôs.
Cristina Gaspar
RJ, 13/02/2014
Desde que começaram as redes sociais estão morrendo aos poucos as ligações afetivas, as pessoas se expõem muito mais quando não são vistas do que ao vivo e a cores, amores virtuais, amigos virtuais, textos com formatação incrivelmente simplificada, tudo muito abreviado, resumido, valores e gentilezas apenas digitais, muitas das vezes, acabamos nos decepcionando quando enfrentamos a realidade, é como se pessoas se escondessem, elas têm a singela ilusão que não podem ser atingidas por nenhum mal, não existem tímidos, magros ou gordos frustrados, feios ou bonitos, ninguém tem problemas sérios, o mundo é uma festa, uma alegria, pobres mortais, a vida pode ter ficado mais rápida, globalizada, mas, a vida real é bem diferente, conexões são importantes demais, só não se pode achar que sua vida é uma realidade virtual, e que nela todas as soluções aparecerão num simples toque, há que preservar a vida, tal qual ela é, afinal de contas, não somos robôs.
Cristina Gaspar
RJ, 13/02/2014