Desabafo

O fim chegou, mas, ainda pude observar da fresta da janela as pessoas queridas, antes que tudo se findasse.

Os indícios do mal infestaram todo o ambiente, e refletiram a enorme decepção em minha alma.

E essa noite que me ludibriava com a aparência tão calma,

mostrou a sua horrenda e verdadeira face.

Cobras que se devoram uns aos outros em um ambiente regido pela dissimulação!

Ao vencer os poucos degraus, rostos falsos que te cumprimentam de maneira automática, depois de descarregarem em você toda a munição!

Eu não me enquadro nesse teatro de moleques, onde o superior hierárquico não passa de um mero aprendiz, e deveria receber lições sistemáticas de como se comportar frente a um funcionário!

Questiono mesmo tudo e todos! Não tenho culpa se colocam à minha frente um profissional num contexto ordinário!

Seguirei em frente. Rumarei com objetividade em minha velha canoa, à procura de um cais seguro, onde poderei ser realmente valorizado.

Alexsandro Menegueli Ferreira- 23 de março de 2014

Alexsandro Menegueli Ferreira
Enviado por Alexsandro Menegueli Ferreira em 23/03/2014
Reeditado em 23/03/2014
Código do texto: T4740599
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