O CAÇADOR DE SIGNOS

O espaço que ganho do tempo escreve as possibilidades que acrescento a novas dimensões de experiências significativas.

Eu sou um caçador de signos, e no mundo externo resulta o abismo entre aquilo que procuro, e aquilo que não sou como dialogo interno das minhas sensações primarias.

As pessoas somente existem para nós mesmos, como representações do sentir.

Quando pensar em alguém, pense na aquilo que ela lhe possibilita sentir.

A imagem precede o pensamento, podemos ver na aquilo que já vimos, outra coisa, por um novo ângulo que nunca(sempre) tinha pensando ver. E não pensava que era assim, porque o que via não era como se visse com os olhos vendados. Descobria então na filosofia a questão do beijo;

O sentir é sempre mais fecundo que a impressão das imagens.

Descrevo mundo pelos olhos, talvez seja por isso que neles se encontre o fogo.

Quando os olhos mudam, mudam o que sentem em imagens, quando a aparição do outro é feita de um despercebido enternecimento que não vejo.

O mundo sensível tem sentido quando se revela em signos. A vida secreta dos seres são as suas emoções mais intimas.

De. Poeta das Almas- Fernando Febá

Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 18/01/2014
Reeditado em 10/10/2014
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