Utopia

vivi como tola

engalfinhando com o que não pode ser mudado

morria de medo de fechar o jornal

de dormir com as portas e janelas abertas

confiei em ninguém

Passado

Amanhã derrubo meus muros

Arranco o asfalto pra chuva fazer barro na minha porta

Cantarei sem medo do desafino ou desalinho

Darei bom dia ao senhor ranzinza que mora ao lado

futuro

talvez

Marcela Cristiane
Enviado por Marcela Cristiane em 19/10/2013
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