Utopia
vivi como tola
engalfinhando com o que não pode ser mudado
morria de medo de fechar o jornal
de dormir com as portas e janelas abertas
confiei em ninguém
Passado
Amanhã derrubo meus muros
Arranco o asfalto pra chuva fazer barro na minha porta
Cantarei sem medo do desafino ou desalinho
Darei bom dia ao senhor ranzinza que mora ao lado
futuro
talvez