AS ALIANÇAS E O CASAMENTO
 
 
 
                    Comprar, entregar e colocar no dedo de uma mulher uma ostentosa aliança de ouro maciço não significa compromisso ou fidelidade. Muito menos amor.
                    Antigamente, isto há mais de cinquenta anos, do namoro até a troca das alianças no altar era um gesto glorioso e lindíssimo. Muito humano carinhoso e amoroso, diga-se de passagem.
                    A rigor, os casais realmente se amavam e se respeitavam. Entendiam que esse gesto tão nobre era abençoado por Deus.
                    Hoje em dia os novos casais muitas vezes esquecem suas alianças no primeiro lavatório em que estão e se apressam em comprar outras iguais, como se nada houvesse acontecido e a fidelidade pudesse ser substituída.
                    Porém, para aqueles que assumem perante Deus, toda responsabilidade de amar e se respeitar mútua e reciprocamente, ás alianças servem como uma alerta aos maus intencionados e uma forma de manter na lembrança o ato sublime do casamento.
                    Com amor as alianças servem para tudo, sem amor elas não servem para nada.  
                    Uma grande parte dos homens vive bem, amando e distribuindo amor sem nada nos dedos, a não ser dignidade na mente.
                    Por mais incrível que possa parecer, o casamento não é uma instituição falida como algumas pessoas afirmam.
                    O casamento é a forma juridicamente correta para se consumar e se consagrar uma união de dois seres que se amam.
                    O fato da união não ser duradoura por alguma incompatibilidade do casal, não quer dizer que todos os casamentos são falidos.