AGORA
O antes já foi e tudo que existe é o agora. Esse que o tic tac do relógio anuncia a todo instante, e se dá tão ligeiro quanto o abraçar das pálpebras. Esse que, por vezes, nos parece tão pouco - ou quase nada -, mas que é tempo suficiente para baixar as armas, tirar a armadura, jogar as pedras no chão, trocar a sisudez por um sorriso convidativo, e abrir os braços para abraçar tudo aquilo que você abraçaria se tivesse a certeza de não haver o depois - porque depois é um talvez e o agora é tudo que temos.