A liberdade me leva à vida e o vento me carrega - antes contra minha vontade, agora com a minha permissão. Saio à vida de olhos e ouvidos atentos para somar às trinta primaveras da bagagem.
Nunca tive os olhos tão brilhantes, nem meus lábios sorrisos tão sinceros que, por vezes, transbordam e expõem-se através de minhas inúmeras gargalhadas – tão minhas, quanto as minhas digitais.
Sou mulher de alma antiga, inquieta e liberta. Tenho meus "eus" e aceito todos. Assim componho-me.
Meu riso é largo, meus cabelos compridos, meu blush é o presente que recebo do Sol, meu batom é um leve morder de lábios, meu corpo é meu santuário, meus olhos são minhas janelas, as palavras minhas flechas, minha razão e o meu escudo.
Sou a letra e a melodia de uns, a rádio fora de estação de alguns outros. Às vezes, sou cantora de chuveiro, dançarina anônima, escritora de mim. Sou verso e inverso. Razão e emoção. Caminho e perdição.