Papo com psicanalista
Prefiro ir a marte, do que amar-te;
Prefiro não sobreviver, do que ser sobra e viver.
Mantenho-me numa só direção, sob minha sóbria direção;
Dirijo-me como uma peça, e a não mudarei, a não ser que você peça;
Posso mudar os papéis, no qual você deixaria de sacrificar-me como exímia vilã,
E manter-te sã, no último ato, que de fato, seria a troca de anéis.
Mas, isso não me alivia, porque não a tenho mais...
É só minha fantasia, e solidão, pseudo-alegria.
O que me alivia, é você: minha pequena.
Prefiro amar-te e fugir para marte;
Prefiro deixar a sobra e só viver.
A vida que já não me interessa...
Mas que agora, é o que me resta.