Cárceres
Mas criamos cárceres
barreiras dentro de nós
Então nos impedimos de gritar LIBERDADE
causamos feridas que nos deixam sós
Mas sei que um Cristo, um dia por mim morreu
O peso de sua cruz, era meu e não seu
Do gosto amargo do fel provou
pra pagar uma dívida que meu erro provocou
Diante dEle, quero chegar
mas os pecados insistem em nos afastar
Angustiada persisto em não enxergar
basta olhar, pedir e o perdão chegará
O insensata, que não consegue ver
A prisão é sua alcova
Até um cego pode ver
fugir é mais fácil que ficar e lutar
Correr o risco de então livre ficar