Cristo desceu do céu e se esvaziou de Sua majestade, para se oferecer a nós, como oferta suave de amor. E não desceremos de nossas elevadas vaidades para fazermos o bem a qualquer alma necessitada de salvação?
Devemos portanto, nos guardar daquele espírito que em vez de exibir paciência, longanimidade, mansidão e misericórdia aos homens, demonstra fúria, exaltação e ira obstinada, ainda que em nome de fazer prevalecer a verdade.
Devemos lembrar que não podemos fazer prevalecer a verdade agindo contra a verdade.
E devemos nos lembrar sempre que o fruto da justiça é semeado em meio à paz, sobretudo, a paz interior dos nossos corações, enquanto ministramos.
No exercício da disciplina na Igreja devemos nos acautelar para não tentar matar uma mosca na testa de alguém com um martelo. O poder que é dado à Igreja é para edificação e não para destruição.
O amor cobre uma multidão de transgressões. Não foi exatamente isto que Deus fez conosco ao perdoar todos os nossos pecados, quando nos salvou em Cristo?