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A partir de anos recentes, o Espírito Santo tem levado muitos crentes a terem um interesse renovado para conhecerem a vida e a obra dos puritanos.

Há editoras que estão traduzindo e publicando em várias línguas, em muitas partes do mundo, os escritos, especialmente os sermões, livros, e tratados que os puritanos haviam escrito debaixo da inspiração do Espírito de Deus quanto ao modo de servi-lO, segundo a Sua Palavra.

Sem que soubesse deste movimento que o Espírito estava fazendo no mundo, o Senhor me disse há alguns anos atrás, que eu fosse aos puritanos e a D. M. Lloyd Jones, para que fosse melhor instruído quanto aos fundamentos sobre os quais devemos edificar a Igreja e nossas próprias vidas.

Os puritanos viveram em sua grande maioria nos séculos XVI a XVIII, e D. M. Lloyd Jones no século XX.

Em 1963 Lloyd Jones havia profetizado acerca da grande igreja mundial ecumênica que será levantada no mundo, e dará apoio para que o Anticristo acesse ao poder. Ele disse que todos aqueles que se mantivessem firmes no Senhor, não negando o Seu nome e Palavra, seriam chamados de cismáticos por aqueles que compuserem a referida Igreja.

Alguém perguntaria: o que os puritanos teriam a ver com isto?

O grande fato é que eles viveram em condições muito parecidas com as quais já estamos vivendo. Eles tiveram que se posicionar em aderirem à grande Igreja Estatal Inglesa anglicana, ou conviverem com práticas antibíblicas das demais denominações, ou então se tornarem independentes e não conformistas àquelas práticas para poderem permanecer apegados ao puro evangelho de Cristo.

Assim eles tiveram, não somente que refletir sobre a natureza da verdadeira Igreja de Cristo, como também assumirem uma posição firme que se traduzisse em atos práticos na vida devocional deles.

 

Examinando somente as Escrituras e colocando-se diante de Deus com o firme propósito de serem inteiramente fiéis à Sua Palavra, eles concluíram que não poderiam continuar servindo ao Senhor fielmente enquanto estivessem se sujeitando às regras ditadas pelo Estado, ou pelas organizações denominacionais, que contrariavam as Escrituras.

Assim, a grande maioria dos puritanos veio a se tornar independente.

John Owen, conhecido como o príncipe dos puritanos, por exemplo, era presbiteriano, mas veio a se tornar independente. Deus usou muito a vida de Owen para defender os princípios do Novo Testamento, de uma igreja soberana e independente, somente debaixo das leis de Cristo; por isso o Senhor está levando muitos, cerca de 300 anos depois de Owen, como havia levado o próprio Lloyd Jones em meados do século passado, a retornarem aos puritanos para aprenderem com eles, a lutar para edificarem somente sobre o fundamento firme que já foi lançado pelos apóstolos e pelos profetas, de uma Igreja fiel e independente, nestes últimos dias, porque será esta Igreja que Lhe permanecerá fiel, à medida que muitos vão se desviando do verdadeiro evangelho, a fim de  formarem a grande igreja apóstata mundial que apoiará o Anticristo.

Para se manterem fiéis ao evangelho verdadeiro, cerca de 2.000 pastores puritanos foram expulsos de suas igrejas em 1662, pela Lei de Uniformidade que foi promulgada pelo Estado, que exigia que eles se conformassem às regras do Estado para a igreja, ou então perderiam seus salários e púlpitos.

 

Eles fizeram uma opção pelo Senhor e pagaram o preço, e o mesmo o Senhor exige de seus filhos fiéis nestes dias difíceis que estamos vivendo, quando a grande maioria dos púlpitos das igrejas têm se desviado da verdadeira adoração que é devida ao Senhor, quando os crentes já não buscam mais viver em santidade de vida por estarem cheios do Espírito, em obediência à Palavra de Cristo, sobretudo a que lhes ordena negarem-se a si mesmos, carregarem a cruz e segui-lO.

Os puritanos escolheram a cruz, a porta e o caminho estreito que conduz à salvação, do que negarem ao Senhor e à Sua Palavra.