A ANGÚSTIA DO VAZIO

E como o homem é pequeno

Estuda quatro matérias

E é o dono do mundo

Forma o seu próprio conceito

Desdenha do semelhante

Escarnece do Divino

Mas demonstra a pequenez

No medo do fim do mundo

Se o mais sábio dos homens

Não disse quando era o fim...

Os pequeninos descansam

E os ‘grandes’ se alvoroçam

Na busca do que não tem

P’ra dourar o intelecto