Caprichos meus...

Façamos uma trégua!

Descansemos no anonimato de significado,

todas as palavras

[doces e amargas]

Emudeçamos seus propósitos...

e quereres

[escusos ou escassos]

Calemo-nos!

E não vamos fingir que nos pertencemos...

NÃO!

E, meu bem, não se esconda nas entrelinhas

Não tente entender minhas linhas...

Vamos apenas brincar!

De amarelinha?

Não venha pintando um inferno.

Vamos fingir que só existe céu

[e nuvenzinhas]

Desejemo-nos com os olhos

[que não são janelas d’alma!]

Mas que em nosso estranho caso,

são sujeitos marrentos a disputar

queda de braços!

Ah como queria investigar-te a alma...

Instigar-te o espírito

e dobrar-te a calma.

Mas sou tola,

precária, fútil e volátil.

Perdoe-me, mas sou mulher!

Se desvendar-te os caprichos

perderás o encanto...

e serás mais um mal-me-quer!

Masquerade
Enviado por Masquerade em 09/08/2012
Código do texto: T3822519
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