Matemos o tempo
Antes, da bem-aventurança do descaso sofresse,
mas se desse bem sofresse, logo seria ele mal.
Não, melhor sofrer do sísifo trabalho de amar de mais.
Por que quem ama demais, ao final nada ama.
Ama e desama só pra deixar rolar... sentir a mudança dos ventos
[que no fundo, são sempre os mesmos...]
Mas, vamos lá
Amemo-nos à torto e à direito,
vamos que assim matamos o tempo!