demônios? não, não... companhia

Não digo queridos, pois mesmo abrigando-se sobre o mesmo teto, são conviveres indesejados.

Já gritei, chorei e sangrei... só nunca implorei... então, por favor vão-se embora.

Por favor desabitem, e deixem que me cuide do espaço vazio, lar de fantasmas presos a memórias recriadas.

Vi no filme o amor, acreditei que era real. Mas o amor é apenas uma sublocação, uma invenção... é pura ficção, não!?

Sou romântica e cética, isso me torna insana?

Façam-me um favor! Não zombem da dor inventada, a lágrima que rola sem justa causa...

Demônios, fujam enquanto destranco as portas [ato de loucura, bem sei! pois ficarei ausente de parte de mim... Oca? Desvairada de vez? foda-se!].

Se não forem os tornarei escravos eternos, amigos secretos?

A melhor companhia é a verdade inventada: mentira revelada!

E como ambígua criança, os detesto, mas... são meus e não de mais ninguém! Não fujam! Venham meus anjinhos, venham que perciso de carinho...

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ps: na merda...

Masquerade
Enviado por Masquerade em 28/09/2011
Reeditado em 18/01/2012
Código do texto: T3246133
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