Sem neura, arrumo, rascunho.
Que desordem!
Nada,
nenhum objeto,
papel, caneta,
lápis, borracha,
blusas, casacos,
saias, sapatos,
calcinhas, meias,
nenhum, nada.
Nada obedece.
Explodem.
Segue a desordem ditando a ordem.
Olhando, involuntário,
vem o pensamento.
Esse, me faz,
na desordem,
ver encantamento.
O de relaxar,
o de tudo tentar ordenar,
quem sabe n'outro momento.
Relaxa! Diz ele.
Mais vale
um coração pensante,
a um quarto
de ordem ilibada
que abriga alma vazia,
ou perdida e vagante.
Venho aqui,
teclado em punho,
rabisco esse rascunho.
Publico.
Volto à ordem.
Que desordem!
Nada,
nenhum objeto,
papel, caneta,
lápis, borracha,
blusas, casacos,
saias, sapatos,
calcinhas, meias,
nenhum, nada.
Nada obedece.
Explodem.
Segue a desordem ditando a ordem.
Olhando, involuntário,
vem o pensamento.
Esse, me faz,
na desordem,
ver encantamento.
O de relaxar,
o de tudo tentar ordenar,
quem sabe n'outro momento.
Relaxa! Diz ele.
Mais vale
um coração pensante,
a um quarto
de ordem ilibada
que abriga alma vazia,
ou perdida e vagante.
Venho aqui,
teclado em punho,
rabisco esse rascunho.
Publico.
Volto à ordem.