Sem neura, arrumo, rascunho.

Que desordem!

Nada,
nenhum objeto,
papel, caneta,
lápis, borracha,
blusas, casacos,
saias, sapatos,
calcinhas, meias,
nenhum, nada.
Nada obedece.
Explodem.
Segue a desordem ditando a ordem.

Olhando, involuntário,
vem o pensamento.
Esse, me faz,
na desordem,
ver encantamento.

O de relaxar,
o de tudo tentar ordenar,
quem sabe n'outro momento.

Relaxa! Diz ele.
Mais vale
um coração pensante,
a um quarto
de ordem ilibada
que abriga alma vazia,
ou perdida e vagante.

Venho aqui,
teclado em punho,
rabisco esse rascunho.

Publico.

Volto à ordem.
Lucia Sant ini
Enviado por Lucia Sant ini em 31/07/2011
Reeditado em 18/12/2011
Código do texto: T3131316
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