Árvores
Olho nas árvores
E vejo através da folhagem
Um tempo que se esvai
Que se perde por entre as horas
Que se apaga na memória.
As coisas não estão mais no lugar
E o vento antes formidável
Hoje cruel contra mim.
Quão boas às lembranças que ficam
Num frenesi retrospectivo
Só assim a vida continua.