Aos meus filhos

Vou contar que o mundo de agora,

Não está melhor que o de outrora.

Tantas revoluções,

E ainda buscamos soluções.

Pra muitos o auge é a juventude.

Mas digo a vocês: - não esperem pra ver!

O auge pode ser alcançado todo dia.

O clímax máximo da vida:

abrir ou fechar os olhos

vibrar ou chorar...

Não busquem no mundo saída,

Nem na dor companhia.

Essa é uma estrada quase sempre falida

E não procurem o amor!

Ele não está perdido.

Só um tanto quanto vadio...

Alimentem bem seus sonhos.

Como alimento a certeza de que bem possivelmente

não tenham sentido estes escritos.

Perdoem-me,

Mas não penso em trazê-los

[carne de minha carne]

a existência real

[oh, filhos queridos!]

Pois já os amo tanto,

que nego o desprazer desse mundo virem a pertencer

e no dia-a-dia perecer...

Pra mim os filhos mais naturais,

Mais banais

e por isso expostos a esse mundo doente

de forma tão inconsequente!

São esses versos racionalmente sentimentais.

Masquerade
Enviado por Masquerade em 01/07/2011
Código do texto: T3068288