Homofobia e apologia - dois extremos polêmicos
Os direitos de um terminam onde começam os direitos do outro. É constitucional. O que não quer dizer que seja um direito ou dever moral – reflexo este de uma diretriz cultural. O respeito é a base para uma convivência pacífica. E é isso, na verdade, que realmente interessa em termos de comunidade ou sociedade.
O propósito ideal a todas as culturas, independente de outros fatores, é viver em paz. Pelo menos é o que se espera e o que deveria predominar.
Quanto ao que norteia a mente de cada um, como saber o que já veio em corpo errado, foi assimilado no meio ambiente ou influenciado pela cultura? É neste ponto que se justificaria uma discussão – para evitar a influência distorcida numa ponta (com base no valor cultural) e a intolerância na outra (na base do “Amar ao próximo como a ti mesmo!”).
Concluindo: na minha concepção nenhum dois dois extremos são válidos - sou terminantemente contra radicalismos. Concordo que cada um possa defender seu ponto de vista e opção sexual, desde que conscientemente escolhida, mas de forma discreta, sutil, sem interferir negativamente no desenvolvimento natural do outro - sem, portanto, nenhuma forma de constrangimento ou completamente alienado.