Sonho, pra que te quero?
Vou pegar no sono
ou deixar que ele me pegue.
Prefiro ser raptada
não resisto
peço que me leve
me arraste
me domine em abate.
Comigo possa vagar
por onde quiser
faça-me sua presa
sua vítima, prisioneira
escrava no que vier,
Submissa sigo, passiva.
Meu sono, por favor,
como fosse noite derradeira
faz-me suspiros de brisa no rosto,
dê-me sorrisos entre algodão doce
dê-me pingentes de estrelas,
como nuvem eu fosse.
No final de sua missão
sem pressa da devolução
Sendo hora de acordar
só me avisar
_ Ei, apresse-se em se arrumar.
Ninguém a lhe esperar?
Voltarei sozinha, sem problema.
Feliz pelo passeio
mesmo fruto de um devaneio
alegrou minha solidão.
. . .
Dormir de novo,
minha opção.
(Belo Horizonte, madrugada de 01/mar/2011)
Vou pegar no sono
ou deixar que ele me pegue.
Prefiro ser raptada
não resisto
peço que me leve
me arraste
me domine em abate.
Comigo possa vagar
por onde quiser
faça-me sua presa
sua vítima, prisioneira
escrava no que vier,
Submissa sigo, passiva.
Meu sono, por favor,
como fosse noite derradeira
faz-me suspiros de brisa no rosto,
dê-me sorrisos entre algodão doce
dê-me pingentes de estrelas,
como nuvem eu fosse.
No final de sua missão
sem pressa da devolução
Sendo hora de acordar
só me avisar
_ Ei, apresse-se em se arrumar.
Ninguém a lhe esperar?
Voltarei sozinha, sem problema.
Feliz pelo passeio
mesmo fruto de um devaneio
alegrou minha solidão.
. . .
Dormir de novo,
minha opção.
(Belo Horizonte, madrugada de 01/mar/2011)