ESTRO ETERNO
Sílvia Mota
Sílvia Mota
Ao avesso do que expressa Mario Quintana, dato meus poemas; carimbo-lhes os anos, os meses, as horas, os minutos e colocaria neles até mesmo as frações de segundos, se possível fosse. Nada é parvo ou casual, tudo se integra. É meu fetiche poetizar assim o frisson de cada instante que ficou no tempo - ultrapassando o tempo - eternizado na palavra.
Cabo Frio, 13 de junho de 2009 - 12h32
POEMA
Mario Quintana (Caderno H)
Mas por que datar um poema? Os poetas que põem datas nos seus poemas me lembram essas galinhas que carimbam os ovos...