Nuances do Amar

Amar é se despojar de tudo

Que um dia em si ocupou lugar

E mesmo assim ser Cheio

Do que não tem nome,

Daquilo que por si se comunica

Sem que façamos algum esforço,

Nem mesmo o de querer,

O de pensar...

Amar é ter em si o que não se descreve

Aquilo que tanto o tolo quanto o sábio

Sabe apreciar...

O que tanto os mais medíocres vermes

Se apodera a se saciar

Quanto os seres de valor, de honra

Já aprendidos e sabedores de valores

Perenes como Respeito, Consideração

E de alta empatia sabem e querem

Disso que não se descreve

Se embrenhar até os confins de suas almas,

Ser para quem se transborda o que não se descreve,

Ser Único patenteado como quem

É capaz de O acomodar...

Amar é sentir Ódio diante

Da injustiça, mas não condenar...

E converter essa Dor em ações

Capazes de dificultar, e principalmente

Aniquilar aquilo que a consciência

Magoada Maquina as escuras,

No peso do silencio, desejo intenso

Mesmo de até matar...

Mas quem morre no peito de quem

Aprendeu a amar é a vileza

De pensar como escravos

De prazeres baixos, seres a marginalidade

Do que não tem descrição,

Que aqui chamo AMOR,

Amar se ama mesmo se estando

A Morrer sofrendo terrível Dor...

Amar é ter extrema compaixão

E incondicional Amor

A Esse que nos impinge

A dor que a nossa alma Consome!

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 22/01/2011
Reeditado em 26/12/2021
Código do texto: T2746028
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