Nuances do Amar
Amar é se despojar de tudo
Que um dia em si ocupou lugar
E mesmo assim ser Cheio
Do que não tem nome,
Daquilo que por si se comunica
Sem que façamos algum esforço,
Nem mesmo o de querer,
O de pensar...
Amar é ter em si o que não se descreve
Aquilo que tanto o tolo quanto o sábio
Sabe apreciar...
O que tanto os mais medíocres vermes
Se apodera a se saciar
Quanto os seres de valor, de honra
Já aprendidos e sabedores de valores
Perenes como Respeito, Consideração
E de alta empatia sabem e querem
Disso que não se descreve
Se embrenhar até os confins de suas almas,
Ser para quem se transborda o que não se descreve,
Ser Único patenteado como quem
É capaz de O acomodar...
Amar é sentir Ódio diante
Da injustiça, mas não condenar...
E converter essa Dor em ações
Capazes de dificultar, e principalmente
Aniquilar aquilo que a consciência
Magoada Maquina as escuras,
No peso do silencio, desejo intenso
Mesmo de até matar...
Mas quem morre no peito de quem
Aprendeu a amar é a vileza
De pensar como escravos
De prazeres baixos, seres a marginalidade
Do que não tem descrição,
Que aqui chamo AMOR,
Amar se ama mesmo se estando
A Morrer sofrendo terrível Dor...
Amar é ter extrema compaixão
E incondicional Amor
A Esse que nos impinge
A dor que a nossa alma Consome!